Facebook

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

previsão do tempo



                 PREVISAO DE TEMPO PARA O BRASIL
                                               41° A 42° GRAUS EM ALGUM LUGAR DO BRASIL
                                    E HA MINIMA  NÃO PASSA DE 0° GRAUS EM OUTRO LUGAR DO BRASIL


                      

Se há uma pergunta que não sai da cabeça dos meteorologistas e cidadãos comuns atualmente, é: o que acontecerá com o clima do planeta no próximo século? Haverá um superaquecimento da Terra? Ou um destempero total, com calor no inverno e frio no verão? A seguir, alguns dos fatos que sugerem o início dessas mudanças, e os dados básicos, cruciais para se entender o mundo do clima.










No começo do ano no Rio de Janeiro, quando o calor costuma ser sufocante, uma cena inusitada virou notícia na imprensa carioca. É que o dono do restaurante Vice Rey, na Barra da Tijuca, teve que tirar as teias de aranha da lareira, construída para acalentar uma eventual noite de inverno, e acendê-la pela primeira vez em 18 anos porque fazia frio na cidade. Moderados 17°C, é verdade, mas o fato chamou a atenção porque, afinal, era pleno verão no Rio. Ao mesmo tempo, em São Joaquim, Santa Catarina, termômetros instalados no solo marcavam abaixo de 0°C, na pior onda de frio fora de época desde 1971.
Destemperos desse tipo ocorreram em todo o mundo. A região de Medina, no interior da Arábia Saudita, onde os invernos são geralmente suaves, enfrentou inéditos graus negativos e neve, nos dois últimos anos. Nos Estados Unidos, caíram os recordes históricos de temperatura em nada menos que seis cidades. Há 119 anos Nova York não via a marca de -20°C, e a de Washington (-22°C) foi a menor desde o início do século. Outros recordes: Columbus, Pittsburgh e Louisville (-30°C) e Indianápolis (-33°C). Diante disso, é natural perguntar se o tempo não estaria ficando louco. Há mesmo quem pense que as instabilidades são o prenúncio de um novo mundo: a Terra do século XXI, cujo clima seria radicalmente diferente do de hoje.
A possibilidade de uma transição climática é assunto freqüente nos jornais e na televisão, mas muito pouco se sabe sobre ela. E seria prematuro afirmar que já estaria começando. Primeiro, porque não é claro se está sendo causada por problemas bem conhecidos: emissão de gases tóxicos pela indústria; desnudamento do solo após o corte das matas; a redução das próprias matas; o endurecimento do solo devido ao plantio; além de muitas outras práticas canhestras da civilização. Embora tudo isso seja perigoso para o planeta, não se sabe exatamente até que ponto pode alterar o regime climático. A verdade é que não se conhece bem os mecanismos do clima: é difícil determinar se uma temperatura mais alta é uma anomalia “normal”, ou se é indício de uma transformação geral. É o que previu, há pouco, um supercomputator Cray YMP8/864, do Centro Metereológico de Bracknell, em Londres. Com capacidade de análise um milhão de vezes maior que a humana, ele pintou um quadro apocalíptico para depois da virada do milênio. O superaquecimento do globo irá realmente acontecer, com secas no sul da Europa e centro dos Estados Unidos; deslocamento das chuvas para os pólos; as calotas polares, desprendendo-se e descongelando-se, elevarão o nível e a temperatura dos oceanos. Onde há frio e chuva, hoje, haverá calor e seca, ou vice-versa. Será? Talvez, diz o pesquisador Paulo Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de São José dos Campos, SP. Ele acredita que, hoje, os fenômenos apresentam mudanças mais bruscas que em passado recente. “Saímos de calor intenso para frio rigoroso em pouquíssimo tempo.” E oscilações súbitas são suspeitas, concorda Prakky Satyamurti, também do INPE. “Embora não esteja confirmado que viveremos um novo modelo de clima, a possibilidade me assusta.” Esses pesquisadores colocam bem o problema. Em resumo, é certo que, se houver transição, ela será precedida de oscilações no clima; também há sinais de atribulações nos fenômenos, atualmente; o problema é que não há garantia de que estas últimas sejam prenúncio de um novo regime no planeta. A cidade de São Paulo fornece um bom exemplo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário